quinta-feira, 6 de junho de 2013

Papo de Pseudo-Amélia

Papo no FB (sim, pseudo-amélias usam redes sociais):

F: Ai, amiga... tô numa nostalgia de corna aqui, que tô me divertindo... Procurando trilha sonora de novela de 1990...

Q: meu Deus, alguém socorre essa mulher!!!!!




 

terça-feira, 28 de maio de 2013

Quero colo, confete e blá blá blá

Esse blog (ainda) não morreu.
Mas estamos sem tempo.
A gripe por aqui me pegou de jeito, uma semana entravada, sem coragem nem pra pensar, imaginem para escrever.  Tudo bem que nada tira ânimo para churrasquinho e noitada de sushi com a Comadre, afinal, amiga é para essas coisas também. A coragem está tanta que nem as fotos eu ainda baixei da máquina. Carente em 1000 graus. Afe.

sábado, 4 de maio de 2013

Dança das cadeiras


Porque eu não posso mudar a vida, então eu mudo os móveis de lugar.
A mesa foi pra lá, voltou, foi de novo.
O sofá de 3 lugares foi pro canto do de 2.
Ficou apertado e voltou.
As novas prateleiras, chegam semana que vem, mas ansiosa que sou, fiz questão de tirar as antigas.
Bagunça pouca é bobagem.
Sarna pra se coçar, essa é a expressão!
Quem nunca teve uma casa bagunçada a ponto de não saber por onde começar, não sabe o que é ser pseudo Amélia.
Porque a Amélia vai e arruma.
Não protela.
Não pára pra fazer a unha.
Pra ver um programa bacana na tv.
Pra uma xícara de café.
Pra repensar na ordem dos móveis.
Pra... pra... pra que mesmo??


sábado, 27 de abril de 2013

Final de Semana




Dia de recarregar a energia, de cuidar da aparência, enfrentar o sol que está lá fora. Minha geladeira chega hoje, preciso lixar as cadeiras, arrumar os quadrinhos da cozinha, pintar molduras, fazer os imãs, organizar planilha financeira, organizar documentos, gaveta de badulaques, organizar roupas e brinquedos, dar um tapa na casa, comprar coisas para almofadas, fazer as unhas, encontrar ânimo para a ginástica, ver filmes que baixei. Almoço já está ok, queria ficar de papo pro ar, preciso comprar cola de madeira, pincéis, continuar o livro que há dias me espera. Alguém me dá uma taça de vinho?

 

terça-feira, 23 de abril de 2013

Pseudo repouso...


Então você cresce, casa, tem casa, tem filho e não tem mais folga.
Nada pára, nada fecha, nada, nada, nunca.
Quando a mente não acompanha, a gente até dá um jeito.
Deixa isso ou aquilo pra depois, fecha os olhos momentaneamente pra alguns pormenores e segue em standby.
Mas e quando o corpo não aguenta?

Se vira, minha filha...

A gripe me pegou de jeito, sem dó nem piedade.
O tempo não colaborou, mandou logo um friozinho a noite e uma tarde perfeita pra um cochilo.

Minha mãe ou minha vó, teriam a receita na ponta da língua:
Chazinho, analgésico, antitérmico e repouso.
Filha resfriada, marido adoentado, cachorro enjoado.

Ou seja, conselho de mãe ou de vó só dão certo quando elas estão por perto.

Tô me virando...

E contando os dias pra gripe passar.





terça-feira, 16 de abril de 2013

Nada de amenidades.


Nada de vida mais ou menos, nada de casa, de cabelo, de altos e baixos e de vida de amélia.
Hora de tirar as crianças da sala, de por o telefone no gancho e respirar fundo.
Hoje estou indignada com um tipo, que toda mulher já conheceu ou já teve contato na vida,
a vagabunda.
Ok, confesso que tenho horror a essa palavra, mas nada se encaixa tão perfeitamente a esse tipo que ronda a vida de toda pseudo amélia que se preze.
Ela tem uma vida bacana, é casada ou tem namorado, algumas são bonitas, bem sucedidas, mas com essa obsessão ou vocação, em alguns casos.
Não vou tirar os méritos, a maioria tem uma sensualidade, mesmo que vulgar, que muita mulher queria mas não consegue.

Até aí, prefiro meu sex appeal de chuchu.

Toda mulher tem lá suas artimanhas e sabe a hora de usar, mas esse tipo vai além, quer usar pra provocar, quer estar no topo da cadeia sexual.
Algumas querem apenas se sentir, ter a certeza que conseguem, que as atenções serão delas.
Outras não se contentam com pouco. Têm sede de destruição, não se contentam em passar, tem que deixar rastro.

Conheço algumas.
Umas mais, outras menos.
Já fui mais bobinha, classifiquei como inofensíveis... não, não são!
Não medem preço ou consequência pra conseguir um olhar (de preferência, seguido de algo mais)
Um jogo, todo articulado pra conseguir atenção.
Dependendo do ângulo, bonito de se ver.

Não me rendo e me garanto. até o capítulo dois
Finjo pra ambas partes que não sei de nada.
Nada vejo ou percebo...
Só não pisa no meu pé.
Ainda mais, se as unhas estiverem feitas.

* post scriptum - não tenho problema atual com ninguém desse tipo, mas que elas rondam, rondam.
Post meramente ilustrativo, caso um dia eu tenha um acesso de fúria (todos estamos suscetíveis), já fiz minha pequena introdução.




sábado, 13 de abril de 2013

Porque hoje é sábado

Esse meu lado pseudo-amélia está com os dias contados? Não pode. Daqui há pouco viro amélia, das mais prendadas e nem me avisaram. :)
 
 
 
 
 
 
 

sábado, 6 de abril de 2013

Programão




Então vieram enfim montar o armário da cozinha. Quatorze dias depois. Imaginem a minha felicidade durante esse tempo. Desde ontem meu lado pseudo-amélia teve que ficar quieto e eu tive que virar Amélia, daquelas antigas mesmo, de tirar tudo, lavar, organizar, jogar e colocar alma nova no pedaço. Depois da cozinha, tenho uma sala inteira para arrumar, já que as prateleiras secaram e em seguida o quarto. A preguiça (meu pecado capital) vai bem, obrigada, mas agora eu não posso pensar nisso, tenho que manter o foco. Eu vou lá, já pensando nas unhas que depois dessa gincana, tenho que fazer, no creme do cabelo que vou colocar e nas sombrancelhas a arrumar. É, esse meu lado Bettie Page, que não me larga. Deixa eu sonhar, vá... :)

quinta-feira, 4 de abril de 2013


Tem dias que acordo Amélia por inteiro.
Vontade de passar o dia de pijama e não pentear o cabelo.
Quem nunca?
Fico observando algumas mulheres, sempre arrumadas, cabelo com cara de lavado no salão...
Pele normal, a testa ou as bochechas nunca ficam brilhando.
Não transpiram na axila e não tem olheiras!
Será que elas lavam louça?
Será que elas passam o dia de pijama?
Talvez uma camisola de seda...
E eu aqui, camiseta do marido, chinelo, preguiça e sonho.




terça-feira, 2 de abril de 2013

:p

Cores




Então eu estou tentando renovar a casa enquanto a reforma completa não vem e junto com ela, as unhas, mãos... porque tudo fica pintado. Molduras, vasos e até criei coragem de lixar as cadeiras. Pintei uma prateleira, repintar de branca porque o erva-doce com branco não ficou bom. Haja potinho de tinta, lixa e disposição para terminar. Me inspirei na comadre, que pinta, mexe, remexe e é uma artista enquanto eu, pseudo. Bom, a casa agradece. E minha rinite também! :)

domingo, 31 de março de 2013


Das mudanças da vida.
Não me lembro como eram meus sábados num passado não muito distante (leia-se não muito distante, 6 anos atrás, namoro engrenando, enfim...)
Mas uma coisa é certa, eu não imaginava que um dia, eu ficaria em casa num sábado a noite e não acharia o fim do mundo de 6 anos atrás.
A vida muda, os conceitos idem.
Assim como um dia eu já torci por um sábado de sol pra ir pra piscina e hoje torço por um sábado de sol pra secar minha roupa no varal.
Está uma noite linda, cidade cheia, praia lotada, tudo que (quase) todo mundo planeja pra um sábado a noite.
E eu aqui.
Casa por limpar, depois de receber meus sogros pra uma visita, cachorro deitado no chão, marido no sofá, filha viajando e o peixe no aquário.(ah sim, não poderia deixar de falar do peixe, presente de páscoa).
Um sábado sonhado, um dia, sem saber que seria assim.
Não teve festa, não teve agito, não teve gente descolada.
Não saí de casa, não me arrumei, não passei nem batom.
Nem percebi que passou.
Nem percebi que mudou.
E percebi que não podia ter sido melhor, agora, que quase acabou.




quinta-feira, 28 de março de 2013

Síndrome de franja.

Durante a  maior parte da minha vida, tive o cabelo comprido.
Acho bonito, me sinto bem e pelo menos alguma coisa de 'menina' eu preciso ter, né? Já que os modos não ajudam muito.
Mas vira e mexe, sabe-se lá o que dá na telha, passo a tesoura na franja.
Marido não gosta, mamis diz que eu não tenho mais idade pra isso e filhote... ah, essa me apóia até se eu fizer moicano!
Me sinto feliz, embora saiba que vou passar um longo período praguenjando, até a tal da franja alcançar o restante dos fios no rabo de cavalo.
Pensando além, a franja me faz um pouco mais vaidosa.
Me obrigo a sair da zona de conforto - acordar, puxar o cabelo todo pra cima num rabo ou coque (por sorte, o coque está na moda).
A rotina é diferente. Um tempo a mais em frente ao espelho.
Tempo pra pensar, pra me enxergar melhor e, lógico, pra dar um jeito na danada da franja.
Secador de cabelo, mousse e spray nos dias mais rebeldes.
Mais tempo comigo, mais tempo pra mim...
Se a franja eu não tivesse, aposto que não teria tempo pra ficar no banheiro.

Porque pesudo-amélia tem vaidade sim!
A comadre mais, eu menos... mas isso é história pra uma outra postagem...

sábado, 23 de março de 2013

Mulherzices

Quem me conhece, sabe a minha paixão por esmaltes. Não sou fissurada mas, tirem o batom, me tirem a base, tirem a maquiagem toda, eu dou um jeito mas... não me tirem o esmalte, sim?
Aí a pessoa aqui resolve passar algo mais luminoso. A foto aí não é da minha mão e onde se vê um certo azul, entendenda-se um pouco esverdeado.




Comentários ontem aqui em casa:

Eu: e aí, Ju? - mostrando a mão.
Julia: - uau! nossa mamãe, eu adorei, quero passar! veja bem, ela está com o Show da Coloroma com um Flocado de Dourado por cima. (nada perua...)

marido: legal, bem adolescente.
eu levanto a sombrancelha....
marido: engole em seco, dá uma risadinha e completa: tá bem perua, descolada, sua cara.

Julia: oba! nós somos perua né, mamãe??? eu adoooro ser perua!

Eu: Não Ju, não somos perua, somos modernas...

(Porque tudo na vida é questão uma boa colocação)  -  e não leiam bobagens na "frase feita" aí ao lado, sim?  :)

sexta-feira, 22 de março de 2013


A delícia que é receber.
Adoro receber amigos em casa.
A arrumação começa cedo, muitas vezes, um dia antes.
Tudo planejado, sempre uma coisinha nova, embora, além de mim, ninguém saiba que é nova.
Casa cheirosa, cachorro de banho tomado e laço no pescoço, lençóis impecáveis, quando a visita vem pra dormir...
Café na mesa bem posta, bolo quentinho, daqueles que deixa cheiro até no corredor.
Receber, ainda mais quem eu gosto muito, é um prazer.
Assim como ser recebida, mas nesse caso, um sorriso e uma demonstração de que estavam me esperando, já é o suficiente pra visita ser uma delícia.

Toda essa dissertação, pra falar de um assunto delicado.
Quem não sabe.
Ou melhor, acho que não existe quem não saiba receber.
Existe sim, má vontade, indiferença ou falta de educação mesmo.

E olha que não falo de servir um café ou arrumar a casa.
Falo da simples recepção, do ato de fazer sentir a vontade.
Do brilho nos olhos quando a gente chega.

Hoje recusei um programa por esse motivo.
Deixei de ir na casa de uma pessoa que não faz questão de receber - ninguém, diga-se de passagem.
O programa seria legal, outras pessoas estariam lá (no fundo, todas sentindo a mesma coisa), mas a preguiça de enfrentar uma cara de bunda ao chegar foi maior.

Talvez um dia ela chegue lá, ou melhor, aqui.
Nem precisa ser amélia, pseudo já tá de bom tamanho.
Receita pra bem receber, não existe.
Assim como não existe receita pra viver ou pra escrever...
Receber vem de dentro pra fora e abraça.

Mas cá entre nós, o abraço com um café e uma conversa de comadre, fica muito melhor ;)




quarta-feira, 20 de março de 2013

Torçam aí

Porque a pessoa resolveu fazer a receitinha básica de amanteigados, mas... ao invés de goiabada, a pessoa colocou na massa gotinhas de chocolate. Um falso cookie, podemos dizer assim. Por mim colocaria passas mas, sabem como é criança, né? Torçam, torçam....

terça-feira, 19 de março de 2013

Eu dando uma bronca na pequena por causa de malcriação, ela me desafiando.
Coloco ela sentada para "pensar" e ela retruca:

- eu vou dormir, to com sono
(ela sempre faz isso, dorme e o castigo nunca é castigo) o pensar vira sonho, aí então, eu coloca ela em pé e ela fica de bico. Em alguma hora ela fala alguma coisa e eu páro em frente a ela, com cara de brava e fico assim um tempo, sem falar nada. Ela me encara. Eu continuo.

Tempinho depois ela com a palma da mãozinha para cima:

- Vai ficar aí congelada muito tempo? Se você congelar, já era.... não vou ter mais mamãe...(sem desafio nenhum, só preocupação). Posso cantar, pra vê se você descongela?

Eu respiro, corro para a varanda da sala e começo a rir.
Quem resiste? :)

domingo, 17 de março de 2013


Memórias póstumas de um fim de semana preguiçoso.
Passou!
Porque amanhã é segunda, dia de começar uma nova dieta, planejar novos rumos, dar sequência àquele projeto que está meio paradinho.
Dia de acordar com cabelão (depois da escova de domingo a noite), de tirar o pijama, de ouvir jornal no rádio pela manhã, tomar um copo de café (porque tem dia que no copo é mais gostoso) e acreditar que essa semana vai ser melhor!
Vai ser?
Vai!
E se não for, a gente faz assim mesmo.


sexta-feira, 15 de março de 2013

Mexe a cadeira....mexe a casa inteira

Porque pseudo-amélia também gosta de videozinhos bobinhos e tralalá.
Tá desanimada como nós, vai lá, arruma as coisas, pinta caixinhas, muda os movéis de lugar, tanto faz. Mas faça alguma coisa, sua casa é seu reino, onde você comanda a vida, onde tudo quem que ter um toque. O seu. Vai lá, agora! :)




quarta-feira, 13 de março de 2013



Preguiça? Ela não me dá tempo.
A casa eu até consigo deixar em ordem e limpa, agora faltam aquelas pequenas coisas: gaveta de aparador, material de scrap, bugingangas que você vai deixando, deixando.... preguiça. Mas na soma de tudo, to indo bem, embora meu desânimo esteja voraz. Se penso em fazer um doce, tenho preguiça, se penso em arrumar algo, desisto no momento seguinte.

Ontem filhota com febre a noite, eu sozinha torcendo para que melhorasse logo. Melhorou mas, dorme, acorda, pensa...pensa... É eu penso, porque o pensamento não tem preguiça, impressionante!

 Agorinha febre novamente, outra noite longa... E o dia de hoje em casa de castigo com a pequena, à base de desenhos, recortes, agrados e colo. Sortuda criança né? Pede colo sempre tem e, quando a gente quer colo, como faz?


Marido e filhote saíram de manhã (leia-se madrugada), e eu quase não acordei com os beijos.
Levantei, querendo ficar, uns 20 minutos depois.
Tomei água, pois a preguiça de fazer café foi maior.
Aliás, fazer café só pra mim é uma tortura.
Saudade dos cafés na casa da mãe, da sogra, das amigas, de qualquer lugar que tenha mais de uma pessoa na mesa.
A manhã se arrastou preguiçosa, e não preciso de bola de cristal pra prever que o dia vai ser assim.
Fiz uma macarronada, tem sorvete no freezer e estou pensando em fazer gelatina mais tarde. (uma ode à preguiça)
Trabalhar em casa, pra muitos pode parecer incrível!
Seria, se o trabalho de casa não atrapalhasse tanto.
Se a TV ficasse desligada e se o sofá não me chamasse toda hora.

segunda-feira, 11 de março de 2013

A ignorância do Ser



Existe uma grande diferença em ser ignorante e não querer deixar de ser ignorante.

Eu conversando com o Jovem Aprendiz.

Aprendiz: Nossa, você viu o carteiro? cheio de talco no pescoço.
Eu: É por causa do calor, o talco faz com que o suor não cause irritação na pele.

Nesse momento, desce um Supervisor e ouve o resto da conversa.

Eu: É que têm pessoas que suam muito, por exemplo, uma amiga da minha filha, a mãe dela, coloca talco em alguns dias porque ela sua muito. Tem gente que sua muito no pescoço e isso alivia.

O Supervisor vai até minha mesa, me olha com ar superior - eu estou sentada - ele em pé - e diz:
- Sooooa.

Eu olho e digo: - Suuuua.
Ele: Sooa! A palavra sua não existe!
Eu:  Quem soa é sino - disse eu já meio irritada.
Ele: Sino tine, Rachel.
Eu com a pouca paciência que me resta: Tinir e soar são a mesma coisa!
Ele:Não cai nem bem no ouvido: sua, sua o quê? Todo mundo que eu conheço fala soa!
Eu: Bom, eu não tenho culpa se quem você conhece, fala errado.

Vamos ao tio Google e eu mostro a diferença entre suar e soar:

soar - emitir som
suar - transpirar

Não contente, abri os dois verbos: suar e soar.
Eu: entendeu a diferença?
Ele não se dando por vencido: É estranho...suuuuar, credo. Deve ter algum erro aí... (Só faltava ele falar que o verbo estava errado)

Nisso ele olha para o Aprendiz e diz: Viu João, agora temos uma professora Pasquale na empresa! Ambos riem da minha cara e eu claro, respondo:

- Olha, eu prefiro ser considerada Profa. Pasquale, do que assassinar a Lingua Portuguesa...
Ele: Nossa, ela ainda fala difícil - Língua Portuguesa! Não é o Português!
Eu: Bom, se eu tivesse assassinado algum Português, eu estava presa a essa hora!

Agora, eu mereço, né? O cara vem me chamar atenção e ainda quer me ensinar errado! Ah, só comigo....

E a vida é perfeita aos olhos dos outros.
Vida de comercial de margarina, com direito a café da manhã com sol entrando pela janela e até um cachorro sempre de banho tomado e cheiroso.

"todo dia ela faz tudo sempre igual, me acorda as 6 horas da manhã..."

Aos olhos de um bom observador, os problemas existem, aos olhos dos que querem pão e circo, eles reclamam de barriga cheia, aos olhos deles mesmos, a rotina se faz presente.

"todo dia ela diz que é pra eu me cuidar, essas coisas que diz toda mulher..."

Tem dia que ela vence. Rotina chata de dorme e acorda, de faz almoço e lava louça, do 'se cuida' da boca pra fora

"todo dia eu só penso em poder parar, meio dia eu só penso em dizer não..."

A vida perfeita cansa, só de imaginar-se perfeita. Não tem como sustentar um compromisso com os sorrisos.

"toda noite ela diz pra eu não me afastar, meia noite ela jura eterno amor..."

As repetições baratas se encarregam pelo desgaste e as qualidades se omitem.
Somente os defeitos importam, dane-se o resto.

"e me aperta pra eu quase sufocar, e me morde com a boca de pavor..."

Então, chega a hora de rever o comercial.
O pão tá amanhecido. A manhã nublada e o cachorro com cheiro de baconzitos.
O que passa aos olhos dos outros é totalmente dispensável.
(seria tão mais fácil se fosse assim desde sempre)
A vida se resume a dois.
E a eles, cabem os olhos do observador.
Pôr na balança.
Sacodir a poeira.
E continuar o caminho.

Texto meu, com a colaboração, quem diria, de Chico chatopracacete Buarque.
Caso verídico aqui, aí e em qualquer lugar onde vive mais de um.

sábado, 9 de março de 2013

Sabadão - Faxinão

Dia de faxina.
Organizar Guarda-Roupas (meu calcanhar de Aquiles)
Tentar organizar a bagunça da pequena, as roupas, roupa de cama, jogar zilhões de coisas fora (adoro)
Dia de descansar (ahã)
Dia de nada fazer (?) ah não, isso é domingo.
Depois me dar o direito de voltar pro Artur, porque ele já está morrendo de saudades e ontem eu nem dei bola pra ele.
Então, lá vou eu, inspirada na Amélia que era mulher de verdade.
Um dia eu aprendo, juro.

sexta-feira, 8 de março de 2013

Dia da Mulher


 
ainda bem que não era bombom! :)
 
 

Dia da mulher é coisa de mulherzinha.
Porque mulher que é mulher, é macho pra cacete!!
Não tem coisa pior que mulher fazendo discursinho feminista.
Vai lá... queima o sutiã em praça pública, depois os peitos caem e fica com cara de tacho.
Lutar pelos direitos é uma coisa, falar demais é outra (mesmo porque, quem muito fala, pouco faz)

Eu gosto de cuidar da minha casa, lavo, passo pano, esfrego os cantinhos, pego balde, vassoura e pano de chão...
Casa limpa e alma lavada.
E tudo isso sem perder a pose!
Acho que dá pra conciliar trabalho fora e dentro de casa, é uma questão de ponto de vista: vejo o trabalho 'de casa' como prazer.
Nem por isso sou menos capaz, menos profissional, menos qualificada.
Sobre o dia internacional da mulher, nunca fui disso e acho um machismo tremendo, logo eu que tenho fortes tendências machistas.
Mas, como o tempo tudo acalma, hoje sou menos revoltada.
Até aceito os parabéns e os bombons.
Mas o botão de rosa, pode deixar enfeitando o jardim.


quinta-feira, 7 de março de 2013


Pois então a preguiça chega. Acordei às cinco da manhã minha gente! E leva criança na escola, dá uma arrumadinha na casa, nada muito forte claro, porque o meu cansaço não permite e depois de  assalto + baque + overdose de Tandrilax, não tô podendo, eu tenho que descansar! Volta para pegar a criança da escola, marido chega cansaço, querendo domir! aleluia! e, enquanto ele dorme, eu já arrumei a cama, lavei a louça, agora, bóra pro fogão, fazer um almocinho rápido, na verdade, só uma carninha, pois o resto já ta pronto. Salve, salve o microondas minha gente, pra esquentar a parafernália!

Doida pra fazer um brownie, mas eu sou bem tacanha pra doces e depois de eu tentar fazer cookies e o bichinho virar pedra, optei - claro que de vez em quando - bolinho de caneca, fácil, rápido, a pequena fica feliz e eu ainda mais, pq não tem erro. Ou aquelas bolachinhas de goiabada que não tem como errar também. Ainda bem que a pequena não é chegada a doces. Ufa!

O melhor de tudo é ter que ficar entre desenhos, preguiça, cumadre no facebook, eu doida pra ler, mas custa arrumar um espaço silencioso. Pseudo-Amélia é tipo pato: Não sabe cantar mas "canta", não anda direito mas dá seus passinhos, não sabe voar mas tenta uns tropeços. É... a gente tenta! agora eu vou lá ler um pouquinho, porque o Artur me chama - o Rei é claro! :)
 

Entre o sofá e as panelas.
Então, começo a escrever num belo dia, entre uma suspeita de gripe, panelas na pia e uma conversa com a comadre no facebook.
Lavo uma panela, volto aqui, vou ali e deito.
O lado amélia me incentivando a dar conta da casa, marido, filha e cachorro e o lado eu, eu mesma, aquela que não sabe o que quer, falando pra eu ficar deitadinha no sofá e esperar passar.
Ponto pra Amélia! Que era a mulher de verdade...
Lavo a louça, tiro o lixo, estendo a roupa e escrevo.
Assovio e chupo cana.
Se não fizer agora, vou ter que fazer depois. Então, faço antes que tudo piore.
Sim, porque tudo pode piorar inversamente proporcional ao que tudo pode melhorar.
Daí, quando melhora, a gente comemora!
Enquanto não, continuo entre o sofá e as panelas, com uma vida no meio.